Atletas problemáticos, causadores de intrigas entre os demais no grupo, os famosos “malas”, que com seus egos nas alturas despertam a ira e inveja dos outros atletas...Quem nunca encontrou, em suas mãos, atletas com uma possível tendência a atrapalhar o bom convívio do grupo?
Muitas vezes, sem o conhecimento específico na área da psicologia esportiva, alguns treinadores se complicam ao não saber lidar com problemas que ultrapassam a linha técnica e tática da modalidade esportiva.
Dessa maneira, profissionais especializados, como o psicólogo, estão cada vez mais presentes no organograma de uma equipe/clube. São eles os mais capacitados para trabalhar o lado emocional, com intuito de neutralizar qualquer atitude e pensamento desfavorável ao ambiente e rendimento da equipe/atleta, por exemplo.
Entretanto, existe uma dificuldade evidente do psicólogo em extrair as opiniões e emoções dos atletas, principalmente por ser visto como um estranho no grupo. Como o trabalho do psicólogo é requisitado de forma esporádica e somente nos momentos turbulentos, erroneamente por sinal, fica muito complicado “ganhar a confiança” dos atletas.
Comentários como “não sou louco, por que preciso de psicólogo?” e “não vou falar o que ele(a) quer ouvir...” são comuns entre atletas, principalmente, dos que não tiveram oportunidade de estudos e/ou fazem parte de uma classe econômica baixa. Como possivelmente nunca vivenciaram tal situação, há de se entender o lado do atleta.
O trabalho do psicólogo deve ser feito dentro de um processo a médio e longo prazo, de convívio semanal ou mesmo diário com os atletas, objetivando analisar e entender o ambiente de treinamento e de competição, a relação entre comissão técnica e atletas e entre os próprios atletas. Esse é um trabalho que, prioritariamente, deve começar nas categorias de base a fim de preparar os atletas para lidar com quaisquer situações no caminho de suas carreiras.
Haja vista que a psicologia do esporte se torna cada vez mais determinante nos resultados esportivos, é inadmissível nos depararmos com situações em que o psicólogo é acionado somente para tapar os buracos já abertos.
Muitas vezes, sem o conhecimento específico na área da psicologia esportiva, alguns treinadores se complicam ao não saber lidar com problemas que ultrapassam a linha técnica e tática da modalidade esportiva.
Dessa maneira, profissionais especializados, como o psicólogo, estão cada vez mais presentes no organograma de uma equipe/clube. São eles os mais capacitados para trabalhar o lado emocional, com intuito de neutralizar qualquer atitude e pensamento desfavorável ao ambiente e rendimento da equipe/atleta, por exemplo.
Entretanto, existe uma dificuldade evidente do psicólogo em extrair as opiniões e emoções dos atletas, principalmente por ser visto como um estranho no grupo. Como o trabalho do psicólogo é requisitado de forma esporádica e somente nos momentos turbulentos, erroneamente por sinal, fica muito complicado “ganhar a confiança” dos atletas.
Comentários como “não sou louco, por que preciso de psicólogo?” e “não vou falar o que ele(a) quer ouvir...” são comuns entre atletas, principalmente, dos que não tiveram oportunidade de estudos e/ou fazem parte de uma classe econômica baixa. Como possivelmente nunca vivenciaram tal situação, há de se entender o lado do atleta.
O trabalho do psicólogo deve ser feito dentro de um processo a médio e longo prazo, de convívio semanal ou mesmo diário com os atletas, objetivando analisar e entender o ambiente de treinamento e de competição, a relação entre comissão técnica e atletas e entre os próprios atletas. Esse é um trabalho que, prioritariamente, deve começar nas categorias de base a fim de preparar os atletas para lidar com quaisquer situações no caminho de suas carreiras.
Haja vista que a psicologia do esporte se torna cada vez mais determinante nos resultados esportivos, é inadmissível nos depararmos com situações em que o psicólogo é acionado somente para tapar os buracos já abertos.
2 comentários:
boa felipe. Na prática, devido a falta de organização e recurso, acredito que o psicólogo só conseguirá trabalhar em equipes muito bem estruturadas desde a base...e ainda acho importante estar sempre acompanhado de integrante da comissão tecnica que entenda do esporte.
Seria uma boa as confederações ou federações possuírem psicólogo permanente para atender atletas da modalidade nos ciclos olímpicos.
Pois é Felipão, a psicologia esportiva ainda é uma área que merece um tratamento melhor, nas próprias faculdades de psicologia não existe uma matéria, mesmo que optativa, sobre psicologia esportiva, sorte que existem boas pós graduações, mestrados e doutorados na área...
Fica difícil também a inserção deste profissional quando os técnicos na sua maioria são "ex-jogadores" e consequentemente sem formação nenhuma, falta banco de escola para a maioria "deles".
Na minha concepção é imprescindível até mesmo a um técnico a formação em psicologia esportiva...
Abraço
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