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Para começarmos a falar sobre a resistência devemos primeiro definir corretamente o que é resistência para os esportes coletivos, pois treinamos esta capacidade mais ou menos como nos esportes individuais, à única diferença é que colocamos uma bola.
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As definições podem variar um pouco dependendo do autor mas tipicamente temos como sendo a resistência nos esportes individuais, "a capacidade de manter um determinado rendimento, resistir à fadiga, pelo mais largo período de tempo possível." Um nadador que melhora o consumo máximo de oxigênio certamente terá um melhor rendimento, mas nos esportes coletivos isto não ocorre, pois esse maior consumo de oxigênio não nos garante um ótimo rendimento.
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Dentre as várias definições esta abaixo é a que mais me agrada, aproximando-se muito à maneira de como acredito deva ser pensada a resistência no futebol e em outros esportes coletivos. Não existe uma única maneira de entender e atuar no esporte, ficando assim a critério de cada comissão técnica a busca por sua própria compreensão deste fenômeno. Apesar de não concordar com a maneira reducionista de como é trabalhada, não só a resistência, mas todas as capacidades e todas variantes que envolvem o esporte coletivo, precisamos enquadrar-nos à realidade do futebol brasileiro e a do clube que nos paga o salário no fim do mês. Segundo Seirul.lo é primordial que a comissão técnica busque a unificação do modelo a utilizar, sempre de acordo com o projeto esportivo do clube e não obrigar ao clube se adequar a modelos que deram certo com outros jogadores ou entorno.
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Mesmo assim fico com esta definição de resistência elaborada para os esportes coletivos. A capacidade para suportar as exigências físicas, técnicas e táticas estabelecidas por um determinado sistema de jogo durante uma partida e ao longo de toda uma competição. (Massafret e col 1999)
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Partindo desta definição agora falta buscar os objetivos ao treinar a resistência, classificá-la, os gastos energéticos do trabalho das atividades de resistência, os sistemas energéticos, métodos de treinamento e como controlar o volume e intensidade no trabalho da resistência. Ficando estas partes para postagens futuras.
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A batalha ainda é grande, muita coisa precisa ser repensada, mas acredito que o debate de idéias é um bom começo. Sempre lembrando que o profissional de preparação física ao propor uma nova metodologia nunca deve falar de igual para igual com um técnico, diretor técnico, diretor de futebol, coordenador técnico e etc., devendo sempre se basear em números, dados e constatações científicas, deixando a linguagem do boleiro para os boleiros, pois nós somos cientistas do esporte.
Para começarmos a falar sobre a resistência devemos primeiro definir corretamente o que é resistência para os esportes coletivos, pois treinamos esta capacidade mais ou menos como nos esportes individuais, à única diferença é que colocamos uma bola.
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As definições podem variar um pouco dependendo do autor mas tipicamente temos como sendo a resistência nos esportes individuais, "a capacidade de manter um determinado rendimento, resistir à fadiga, pelo mais largo período de tempo possível." Um nadador que melhora o consumo máximo de oxigênio certamente terá um melhor rendimento, mas nos esportes coletivos isto não ocorre, pois esse maior consumo de oxigênio não nos garante um ótimo rendimento.
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Dentre as várias definições esta abaixo é a que mais me agrada, aproximando-se muito à maneira de como acredito deva ser pensada a resistência no futebol e em outros esportes coletivos. Não existe uma única maneira de entender e atuar no esporte, ficando assim a critério de cada comissão técnica a busca por sua própria compreensão deste fenômeno. Apesar de não concordar com a maneira reducionista de como é trabalhada, não só a resistência, mas todas as capacidades e todas variantes que envolvem o esporte coletivo, precisamos enquadrar-nos à realidade do futebol brasileiro e a do clube que nos paga o salário no fim do mês. Segundo Seirul.lo é primordial que a comissão técnica busque a unificação do modelo a utilizar, sempre de acordo com o projeto esportivo do clube e não obrigar ao clube se adequar a modelos que deram certo com outros jogadores ou entorno.
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Mesmo assim fico com esta definição de resistência elaborada para os esportes coletivos. A capacidade para suportar as exigências físicas, técnicas e táticas estabelecidas por um determinado sistema de jogo durante uma partida e ao longo de toda uma competição. (Massafret e col 1999)
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Partindo desta definição agora falta buscar os objetivos ao treinar a resistência, classificá-la, os gastos energéticos do trabalho das atividades de resistência, os sistemas energéticos, métodos de treinamento e como controlar o volume e intensidade no trabalho da resistência. Ficando estas partes para postagens futuras.
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A batalha ainda é grande, muita coisa precisa ser repensada, mas acredito que o debate de idéias é um bom começo. Sempre lembrando que o profissional de preparação física ao propor uma nova metodologia nunca deve falar de igual para igual com um técnico, diretor técnico, diretor de futebol, coordenador técnico e etc., devendo sempre se basear em números, dados e constatações científicas, deixando a linguagem do boleiro para os boleiros, pois nós somos cientistas do esporte.
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Bibliografia
Bibliografia
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Classes presenciais de Planificação nos desportos coletivos com o Profº Francisco Seirul.lo no curso acadêmico 2009/2010 do Master profissional de alto rendimento em desportos de equipe. Barcelona. Espanha.
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Classes presenciais de treinamento da resistência nos deportos coletivos com o Prof.º Dr. Joan Solé no curso acadêmico 2009/2010 do Master profissional de alto rendimento em desportos de equipe. Barcelona, Espanha
Classes presenciais de treinamento da resistência nos deportos coletivos com o Prof.º Dr. Joan Solé no curso acadêmico 2009/2010 do Master profissional de alto rendimento em desportos de equipe. Barcelona, Espanha
2 comentários:
Ótimo texto..
Realmente devemos mudar nossos conceitos sobre capacidades biomotoras para esportes coletivos.
Muitos dos nossos conceitos estão enraizados na escola do leste europeu e americana, que habitualmente tem excelência em esportes individuais.
Valeuu...
Abraço.
Exacto Bruno, no hay que hacer atletas y luego enseñarles a jugar a fútbol, sino que hay que entrenar a futbolistas tanto en lo físico como en lo técnico, táctico, psicológico y cognitivo, que a veces se nos olvida.
Saludos!
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