Essa é a primeira publicação que fazemos em parceria, é um texto que foi elaborado depois de algumas conversas e discussões. Esperamos compartilhar o nosso ponto de vista com os outros membros e visitantes do Blog Ciência do Esporte. (Ivan e Felipe)
Com a evolução da Ciência do Treinamento Esportivo, estamos cada vez mais ligados a calendário, planejamento e periodização. Baseando-nos em conceitos bem estabelecidos na literatura, diversos princípios do treinamento são abordados visando um objetivo em comum: a melhora de rendimento esportivo.
O assunto que abordamos nesse texto vem, justamente, alertar os profissionais do esporte os quais focam suas atenções exacerbadamente nas teorias e conceitos do treinamento esportivo e esquecem um precioso detalhe: gestão de pessoas.
O fato preocupante é que nem sempre o treinador ou preparador físico tem tempo ou capacidade para traçar o perfil do seu atleta, podendo assim, comprometer o rendimento. É sobre esse fator que pretendemos alertar os profissionais sobre a importância de conhecer o seu atleta e que por meio do diálogo e atos de cumplicidade, pode-se render bons resultados.
Alguns conceitos básicos da sociologia e psicologia nos permitem identificar traços e comportamentos dos atletas, auxiliando no entendimento de suas características peculiares e proporcionando uma melhor relação interpessoal e profissional. Dar abertura ao atleta de forma reservada, utilizando o diálogo, o ajuda a entender suas ações e comportamentos dentro e fora de campo. Podemos citar aqui muitos exemplos de atletas descontentes ou que apresentam respostas negativas a gritos ou pressão. E nem sempre a avaliação física ou fisiológica traz essa resposta ao treinador, o que poderia ser eficazmente identificado por um profissional de psicologia, filtrando informações e se antecipando a acontecimentos negativos esperados.
Treinadores renomados são conhecidos, quase em sua totalidade, por ter domínio sobre o grupo (elenco), sobre suas lideranças, mesmo havendo aquele “atleta problema” capaz de desencadear intrigas entre seus companheiros. A diferença reside na capacidade que estes treinadores possuem de entendê-los, sabendo o momento de cobrar, elogiar e punir, estreitando laços com os atletas e minimizando os problemas, principalmente de ordem disciplinar.
A sugestão é bem clara: buscar conhecer o indivíduo com quem trabalha, priorizar o diálogo e, principalmente em esportes coletivos, estar atento a tudo o que acontece ao seu redor. Atenção redobrada nas categorias de base nas quais o jovem atleta muda rapidamente de opinião e sofre constante influência dos colegas.
Com a evolução da Ciência do Treinamento Esportivo, estamos cada vez mais ligados a calendário, planejamento e periodização. Baseando-nos em conceitos bem estabelecidos na literatura, diversos princípios do treinamento são abordados visando um objetivo em comum: a melhora de rendimento esportivo.
O assunto que abordamos nesse texto vem, justamente, alertar os profissionais do esporte os quais focam suas atenções exacerbadamente nas teorias e conceitos do treinamento esportivo e esquecem um precioso detalhe: gestão de pessoas.
O fato preocupante é que nem sempre o treinador ou preparador físico tem tempo ou capacidade para traçar o perfil do seu atleta, podendo assim, comprometer o rendimento. É sobre esse fator que pretendemos alertar os profissionais sobre a importância de conhecer o seu atleta e que por meio do diálogo e atos de cumplicidade, pode-se render bons resultados.
Alguns conceitos básicos da sociologia e psicologia nos permitem identificar traços e comportamentos dos atletas, auxiliando no entendimento de suas características peculiares e proporcionando uma melhor relação interpessoal e profissional. Dar abertura ao atleta de forma reservada, utilizando o diálogo, o ajuda a entender suas ações e comportamentos dentro e fora de campo. Podemos citar aqui muitos exemplos de atletas descontentes ou que apresentam respostas negativas a gritos ou pressão. E nem sempre a avaliação física ou fisiológica traz essa resposta ao treinador, o que poderia ser eficazmente identificado por um profissional de psicologia, filtrando informações e se antecipando a acontecimentos negativos esperados.
Treinadores renomados são conhecidos, quase em sua totalidade, por ter domínio sobre o grupo (elenco), sobre suas lideranças, mesmo havendo aquele “atleta problema” capaz de desencadear intrigas entre seus companheiros. A diferença reside na capacidade que estes treinadores possuem de entendê-los, sabendo o momento de cobrar, elogiar e punir, estreitando laços com os atletas e minimizando os problemas, principalmente de ordem disciplinar.
A sugestão é bem clara: buscar conhecer o indivíduo com quem trabalha, priorizar o diálogo e, principalmente em esportes coletivos, estar atento a tudo o que acontece ao seu redor. Atenção redobrada nas categorias de base nas quais o jovem atleta muda rapidamente de opinião e sofre constante influência dos colegas.
2 comentários:
Concordo. Tive alguma dificuldade na gestão das minhas atletas no ano passado quando fui técnico da equipe adulta de voleibol de Martorell na Espanha. Um pouco pela dificuldade com o idioma e também pelas diferenças culturais. Não compreendia como "atuavam" estas jogadoras, os primeiros meses foram bem difíceis e em vários jogos tive que lidar com atletas chorando no banco de reservas, pois acreditavam que não iriam jogar naquela partida (e algumas realmente não iriam), mas assim que passei a me comunicar melhor, a entendê-las melhor e elas a mim, tudo fluiu com mais tranquilidade e os conflitos desnecessários não ocorreram mais.
Já com a equipe juvenil a temporada foi um "pouco" mais conturbada, assumo que até hoje não entendo o relacionamento que tive com algumas... Rs. E tinha um agravante: Os pais!
Esses me deram mais trabalho que as jogadoras. Mas esse é assunto para outro post... rs.
O pais!!!!!!
Um grande problema quando treina-se atletas jovens.
Sugiro um post sobre um assunto e uma discussão com alguém de outra área (psicologia, por exemplo).
Muito bom o texto!
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